| 11/04/2002 23h28min
O futuro da Frente Trabalhista no Rio Grande do Sul, integrada pelo PDT, PPS e PTB, será decidido no dia 20. Esse é o prazo que o PPS estipulou para definir se terá Antônio Britto de candidato a governador mesmo sem o apoio do PDT.
O ex-governador Leonel Brizola voltou nesta quinta-feira, 11 de abril, a defender a candidatura do vereador José Fortunati ao governo do Estado, descartando qualquer possibilidade de apoio a Britto, candidato considerado pelo PPS e pelo PTB com maior viabilidade eleitoral.
Em entrevista ao programa Atualidade, da Rádio Gaúcha, o líder do PDT disse que Britto, além de não ser um nome de consenso, empenhou reiteradas vezes sua palavra ao afirmar que não concorreria. Brizola disse que Britto cresceu no seu conceito ao não tentar impor seu nome nas negociações entre as três siglas e que crescerá no conceito do povo gaúcho.
O presidente nacional do PDT comparou a situação de Fortunati nas pesquisas eleitorais à de Ciro Gomes (PPS), candidato do PPS à Presidência da República, para justificar a manutenção da candidatura do pedetista à sucessão de Olívio Dutra.
Mesmo sem apoio do PDT – único partido da Frente Trabalhista com ampla estrutura partidária no Interior –, os líderes do PPS acreditam numa candidatura de Britto ao governo. A decisão, no entanto, dependerá do ex-governador, que tem evitado falar no assunto.
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